Foi pela margem mínima que fomos vencer o Oliveira do Hospital. Uma deslocação complicada a um pavilhão que não nos trazia boas recordações, mas quebrámos o enguiço e voltámos com a alegria do regresso às vitórias.
Infelizmente, a pessoa que tem filmado os jogos não pôde estar presente por motivos profissionais, e como tal não tenho imagens dos golos para vos mostrar. Aproveito para lhe agradecer a paciência que tem tido nas outras jornadas, pois sabemos que é uma tarefa aborrecida, e manifestar a nossa gratidão pelo favor que tem prestado.
Sendo assim, dou-vos um relato sucinto do desafio: o jogo começou muito táctico, com uma posse de bola repartida de parte a parte, onde fomos felizes por num ressalto termos tido a oportunidade de inaugurar o marcador (Pedro Carvalho). O equilíbrio manteve-se até ao intervalo, sem grandes ocasiões para ambas as equipas. No regresso para o segundo tempo, a equipa da casa surgiu mais motivada, e a nossa equipa recuou e jogou no erro do adversário. Assim surgiu o segundo golo que veio trazer alguma tranquilidade, num lance onde o Ardidas furou a pressão adversária e isolou o Rafa, que não perdoou. Até ao final do encontro o Oliveira dispôs de uma grande penalidade (a meu ver, inexistente), dando oportunidade ao Carlitos de brilhar. Perdemos algum controlo do jogo, mas ainda assim criámos algumas situações de golo. No entanto, foi com naturalidade que a pressão adversária deu frutos e fixou o resultado final em 2-1.
Para a nossa malta, queria deixar um desabafo:
Vejo muitas semelhanças entre o jogo contra o CRIA e este jogo. Acredito que a nossa equipa joga muito como se costuma dizer "à Benfica". Precisamos de sofrer um golo para que a nossa entrega ao jogo seja máxima, e quando começamos por estar na frente do marcador, acabamos por ceder o domínio do jogo.
De todos os meus anos de futsal/futebol, considero de facto que o primeiro golo de um jogo é o golo mais importante. Mas apenas o é porque mexe muito com a mentalidade dos jogadores. No futsal, uma diferença de um golo de nada serve. De dois, já é bonzito, mas não chega (lembrem-se do nosso jogo com o Domus Nostra este ano). De três, é seguro, mas nem por isso impossível de se anular (lembrem-se do nosso jogo com o Domus Nostra o ano passado).
Já o ano passado, à semelhança deste ano, terminámos muitos jogos com as seguintes palavras: "Foi sofrido, mas não havia necessidade disso...". Se fossemos máquinas, tenho a certeza que o Melo nos programava as cabecinhas de forma a que acreditássemos que estávamos sempre a perder por um golo. Mas não somos... Por isso depende de nós entender o que está mal, e porque é que temos medo de assumir o jogo quando estamos na frente, já que não o temos quando estamos em desvantagem.
Temos a melhor defesa do campeonato no momento, e ao mesmo tempo o pior ataque. Uma das duas vai certamente mudar, proponho que trabalhemos estas formas de pensar para que seja a segunda.
Agora doem-me os dedos de escrever tanto, por isso vou ali ver o Zé Carlos que já deve estar quase a acabar. Para que este post não seja só texto...
Tomem lá uma foto do idoso a comer um McFlurry =)
E uma foto da Clotilde com o velhote.
...Iniesta, hein?
Embrulha e mete no cesto!